Será que todos nós, em alguns instantes, não somos suicidas, se assim podemos definir tal nomenclatura, quando estamos em algum estado “negativo”, como chateados, deprimidos, aflitos, inseguros, envergonhados, irados etc., e agimos contra a lei?
Altivo Pamphiro – Digamos que o suicida é aquele que, além de não conseguir superar esses estados mórbidos, procura fugir das realidades do mundo em que vive. Podemos também, como você está falando, ser considerados como suicidas potenciais todas as vezes que entramos nesse estado de morbidez psíquica. De alguma forma, somos suicidas quando desgastamos desnecessariamente o corpo ou desistimos de viver.
Quando algumas seitas fanáticas levam seus seguidores a suicídios coletivos, quem possuirá maior dosagem de culpa? Se alguém for obrigado a se matar, como ter que se jogar de um lugar, por exemplo, ele é culpado?
Altivo Pamphiro – Quando os seguidores de uma seita se suicidam, eles não têm culpa pelo ato, mas sim por terem se deixado envolver pelas ordens absurdas que lhes foram dadas. A culpa do suicídio propriamente dito caberá aos seus diretores, que os induziram. Quanto aos que são obrigados a se matar, estes não se suicidam, são assassinados.
Mas ao afirmar que seguidores de determinadas religiões ou seitas, quando se suicidam, não têm culpa, não se está tirando deles o livre-arbítrio em detrimento da fé cega?
Altivo Pamphiro – Quando pessoas abdicam de pensar e se deixam conduzir pela determinação de outros, eles realmente estão errados, mas devemos levar em conta aqueles que não são capazes de discernir. Nesse caso, o livre-arbítrio deles está realmente prejudicado.
Grandes personagens bíblicos possuíam tanto amor pelo povo que colocaram sua própria vida à disposição em troca da libertação dos outros. Esse sentimento “suicida” é antes uma virtude e não um erro, certo? Como disse Martin Luther King, “aquele que não possui uma causa pela qual se disponha a morrer por ela, este não merece a vida que possui”. Qual a sua opinião sobre esse tipo de “intenção suicida”?
Altivo Pamphiro – Nenhum desses grandes líderes, na verdade, tinha essa “intenção suicida”. Eles tinham a coragem da fé, que poderia chegar até o fato de saberem que correriam risco de vida todas as vezes que falassem suas verdades. Os líderes religiosos enfrentam principalmente a desordem moral e aqueles que se comprazem nela. Luther King enfrentou toda uma classe social em defesa dos negros. Estes homens, poderosos em si mesmos, sabiam que agrediriam ao status-quo vigente e, com toda certeza, a sociedade agredida responderia com sua linguagem de violência. Tenho certeza de que estes homens, ao enfrentarem esta sociedade, sabiam que a resposta que elas dariam seria a violência. Por isso digo que, na verdade, eles tinham a coragem da fé.
Se uma pessoa bebe e é atropelada ou bate o carro, ela cometeu um suicídio? Quanto ao suicídio lento por desgaste desnecessário do próprio corpo, há diferenças entre os que o fazem com álcool, drogas, fumo, comidas excessivamente gordurosas ou mesmo com um simples refrigerante?
Altivo Pamphiro – O fato das pessoas ignorarem que o álcool e o tabaco podem levar à morte não as eximem do sofrimento oriundo desses agentes químicos. O suicídio, nesse caso, seria indireto, mas nem por isso deixa de ser um desgaste desnecessário e inoportuno, que cedo ou tarde causará um sofrimento para os que abusarem assim de seu corpo. Tudo na vida depende da intenção. Se você também usa o excesso de gordura pensando que isso não lhe fará mal, você estará menos comprometido, mas nem por isso deixará de sofrer os efeitos de seus atos. Quanto ao que sofre um desastre e morre em conseqüência da bebida ou do tóxico, ele sofrerá por ver que cortou o fio de sua vida antes da hora. Não será um suicida clássico, mas sim um suicida indireto, que certamente terá de dar contas deste seu ato.
E no caso de pessoas que participam de esportes perigosos e acabam por desencarnar, como foi o caso de Ayrton Senna, seria suicídio? Que culpa tem quem participa de esportes como alpinismo, paraquedismo, automobilismo etc.?
Altivo Pamphiro – Os espíritos que têm conhecimento das limitações a que estão sujeitos e, mesmo assim, obrigam seu corpo a participar dessas atividades são chamados de suicidas em potencial. Quando ocorre a desencarnação de um deles, o espírito será punido pelo fato de conscientemente agir contra a segurança de seu corpo.
Que tipo de culpa teria alguém que se matasse por não ter seu amor correspondido? E aquela que não lhe correspondia?
Altivo Pamphiro – Quem se mata por amor, segundo a médium Yvonne Pereira, tem em seu benefício o sentimento com que agiu. Não foi uma fuga propriamente dita, mas sim uma falta de resistência moral. A pessoa que não correspondeu ao amor nada tem a ver com a morte do outro se não estimulou um amor que jamais seria correspondido.
Diante dos problemas de nossa sociedade contemporânea, o que dizer especificamente a respeito de suicídio para os jovens usuários de drogas?
Altivo Pamphiro – Estes antecipam suas partidas para o mundo dos espíritos e as informações que se recebe acerca do estado deles são as mais tristes possíveis. Na verdade, são suicida
Continua na parte 3
quinta-feira, 21 de julho de 2011
quarta-feira, 20 de julho de 2011
SUICÍDIO! Causas e Consequências...
Uma atitude tresloucada, nefasta de qualquer ser humano. É um ato de extrema rebeldia contra as Sábias Leis do Criador (Deus). É como sair do caldeirão fervente e se atirar na chapa em brasa para ser fritado. O suicídio é o maior equívoco diante do sofrimento.
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Suicídio, porta falsa para o Além. Portanto, quando, invigilante, a idéia lhe assomar a cabeça, diga não! E nâããooo! Suicidar-se é o mesmo que se evadir da sala de aula pela janela, ou sair dentro do caldeirão fervente para a chapa em brasa! Não embarque nesta canoa furada. Uma vez praticado, só vai lhe restar o arrependimento irremediável e pesar inoperante dos que ficaram. Deus, o Pai de Infinita Bondade e Misericordiosissímo tem alternativa supremamente inteligente... Busque-o como faz a criança, em pânico, que corre para o colo da mãezinha querida!!!
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Suicídio, causas e conseqüências:
Entenda quais são as causas e conseqüências do suicídio, de acordo com a doutrina espírita:
Falar sobre os suicidas nos dá o ensejo de pensarmos no trabalho de renovação espiritual que está ao alcance e na obrigação de todos nós.
Acredito que todos devem (devemos) ajudar ao próximo, principalmente quando vemos nosso irmão se aproximar de uma situação desgastante, desigual e potencialmente suicida. É nossa obrigação! Embora não devamos ser inconvenientes, nem por isso devemos deixar de falar todas as vezes que vejamos a dor do próximo.
O suicida é, antes de tudo, um solitário. Descobrir um meio de chegarmos à criatura solitária pode ser um útil e benévolo exercício de caridade em favor do próximo. Utilizemos os recursos ao alcance de nossas mãos para auxiliar o suicida ou ao potencialmente suicida, pois isto será uma boa atitude e, certamente, nossos guias espirituais nos ajudarão. Quanto ao suicídio propriamente dito, lutemos contra todas as formas de depressão, fuga e falta de fé.
A seguir, entrevista com o palestrante espírita Alivo Pamphiro, publicada em 2002
O suicida deve ser considerado como um corajoso ou um covarde? Por quê?
Altivo Pamphiro – Todos os espíritos de bem informam que o suicida é, antes de tudo, um egoísta, que pensa somente em suas dores, ignorando as dores que irá causar em seus entes queridos. Não se pode generalizar e chamá-los de corajosos ou covardes, porque, na realidade, antes de tudo, eles estão preocupados com suas próprias idéias. Há, entretanto, os casos de loucura, nos quais o suicida, em um estado de demência, não pode avaliar o crime que está cometendo. É atribuído ao espírito Emmanuel a informação de que Getúlio Vargas, ex-presidente do Brasil, ao se matar, não foi considerado como um suicida, uma vez que evitou uma guerra civil com sua morte. Desse modo, vemos que a Lei de Deus prevê considerações que nem sempre estão ao nosso alcance.
Quais os fatores espirituais que podem levar uma pessoa a desejar não mais viver?
Altivo Pamphiro – Principalmente a sociedade. O espírito, quando não tem mais motivo para lutar, pode se desesperar e entrar em uma depressão que o leva a pensar no suicídio. Há cerca de dez anos, na Suécia, houve uma pesquisa entre médicos e paramédicos sobre se algum deles teve o desejo de se suicidar algum dia. A informação, impressionante aliás, foi de que todos os médicos e paramédicos que habitualmente se dirigiam para os países pobres, oferecendo seus serviços durante as férias, jamais pensavam em suicídio. Vê-se que o trabalho é realmente um grande antídoto para a atitude suicida.
Para onde vão realmente os espíritos dos suicidas? Há alguma regra geral para quem comete este ato ou os motivos que o levaram a cometê-lo podem amenizar essa pena, se assim podemos chamar?
Altivo Pamphiro – A médium Yvonne Pereira, em seu portentoso livro Memórias de um Suicida, fala do “Vale dos Suicidas”. Entretanto, temos notícia de outros suicidas que não foram para o referido vale porque não constituíam um perigo para os encarnados. Segundo a médium, vão para o “Vale dos Suicidas” aqueles espíritos capazes de influenciar os encarnados. Eles, então, são segregados para não terem como influir nos homens.
Em média, quanto tempo o espírito de um suicida fica vagando pelas regiões umbralinas?
Altivo Pamphiro – Não há previsão para esse tempo. Dizem os espíritos condutores que o espírito fica vagando enquanto não consegue harmonizar sua mente e entender o apoio que está sendo dado a ele. Portanto, isso varia de espírito para espírito.
Continua em próxima postagem!
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Suicídio, porta falsa para o Além. Portanto, quando, invigilante, a idéia lhe assomar a cabeça, diga não! E nâããooo! Suicidar-se é o mesmo que se evadir da sala de aula pela janela, ou sair dentro do caldeirão fervente para a chapa em brasa! Não embarque nesta canoa furada. Uma vez praticado, só vai lhe restar o arrependimento irremediável e pesar inoperante dos que ficaram. Deus, o Pai de Infinita Bondade e Misericordiosissímo tem alternativa supremamente inteligente... Busque-o como faz a criança, em pânico, que corre para o colo da mãezinha querida!!!
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Suicídio, causas e conseqüências:
Entenda quais são as causas e conseqüências do suicídio, de acordo com a doutrina espírita:
Falar sobre os suicidas nos dá o ensejo de pensarmos no trabalho de renovação espiritual que está ao alcance e na obrigação de todos nós.
Acredito que todos devem (devemos) ajudar ao próximo, principalmente quando vemos nosso irmão se aproximar de uma situação desgastante, desigual e potencialmente suicida. É nossa obrigação! Embora não devamos ser inconvenientes, nem por isso devemos deixar de falar todas as vezes que vejamos a dor do próximo.
O suicida é, antes de tudo, um solitário. Descobrir um meio de chegarmos à criatura solitária pode ser um útil e benévolo exercício de caridade em favor do próximo. Utilizemos os recursos ao alcance de nossas mãos para auxiliar o suicida ou ao potencialmente suicida, pois isto será uma boa atitude e, certamente, nossos guias espirituais nos ajudarão. Quanto ao suicídio propriamente dito, lutemos contra todas as formas de depressão, fuga e falta de fé.
A seguir, entrevista com o palestrante espírita Alivo Pamphiro, publicada em 2002
O suicida deve ser considerado como um corajoso ou um covarde? Por quê?
Altivo Pamphiro – Todos os espíritos de bem informam que o suicida é, antes de tudo, um egoísta, que pensa somente em suas dores, ignorando as dores que irá causar em seus entes queridos. Não se pode generalizar e chamá-los de corajosos ou covardes, porque, na realidade, antes de tudo, eles estão preocupados com suas próprias idéias. Há, entretanto, os casos de loucura, nos quais o suicida, em um estado de demência, não pode avaliar o crime que está cometendo. É atribuído ao espírito Emmanuel a informação de que Getúlio Vargas, ex-presidente do Brasil, ao se matar, não foi considerado como um suicida, uma vez que evitou uma guerra civil com sua morte. Desse modo, vemos que a Lei de Deus prevê considerações que nem sempre estão ao nosso alcance.
Quais os fatores espirituais que podem levar uma pessoa a desejar não mais viver?
Altivo Pamphiro – Principalmente a sociedade. O espírito, quando não tem mais motivo para lutar, pode se desesperar e entrar em uma depressão que o leva a pensar no suicídio. Há cerca de dez anos, na Suécia, houve uma pesquisa entre médicos e paramédicos sobre se algum deles teve o desejo de se suicidar algum dia. A informação, impressionante aliás, foi de que todos os médicos e paramédicos que habitualmente se dirigiam para os países pobres, oferecendo seus serviços durante as férias, jamais pensavam em suicídio. Vê-se que o trabalho é realmente um grande antídoto para a atitude suicida.
Para onde vão realmente os espíritos dos suicidas? Há alguma regra geral para quem comete este ato ou os motivos que o levaram a cometê-lo podem amenizar essa pena, se assim podemos chamar?
Altivo Pamphiro – A médium Yvonne Pereira, em seu portentoso livro Memórias de um Suicida, fala do “Vale dos Suicidas”. Entretanto, temos notícia de outros suicidas que não foram para o referido vale porque não constituíam um perigo para os encarnados. Segundo a médium, vão para o “Vale dos Suicidas” aqueles espíritos capazes de influenciar os encarnados. Eles, então, são segregados para não terem como influir nos homens.
Em média, quanto tempo o espírito de um suicida fica vagando pelas regiões umbralinas?
Altivo Pamphiro – Não há previsão para esse tempo. Dizem os espíritos condutores que o espírito fica vagando enquanto não consegue harmonizar sua mente e entender o apoio que está sendo dado a ele. Portanto, isso varia de espírito para espírito.
Continua em próxima postagem!
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
REFORMA ÍNTIMA - 4º passo (sugestão)
REFORMA INTIMA - 4º PASSO (SUGESTÃO) – Desapego aos Bens Materiais:
- Antes de mais nada, uma pergunta se faz necessária: precisamos saber de que, realmente, somos donos? ou o que realmente possuímos neste Mundo?
O item 9 do Capítulo XVI de O Evangelho Segundo o Espiritismo nos responde: “... O homem só possui em plena propriedade aquilo que lhe é dado levar deste mundo. Do que encontra ao chegar e deixa ao partir, goza ele enquanto aqui permanece.
Desde, porém, que é forçado a abandonar tudo isso, não tem a posse real das suas riquezas, mas simplesmente, o usufruto.
Que possui ele, então?
Nada do que é de uso do corpo;
Porém possui tudo o que é de uso da alma: a inteligência, os conhecimentos, as qualidades morais. Isso é o que ele traz e leva consigo, o que ninguém lhe pode arrebatar, o que lhe será de muito mais utilidade no outro mundo do que neste.
Depende de ele ser mais rico ao partir do que ao chegar, porque, daquilo que tiver adquirido em bem, resultará a sua posição futura.
Quando um homem vai a um país distante, constitui a sua bagagem de objetos utilizáveis nesse país; não se preocupa com os que ali lhe seriam inúteis. Procedei do mesmo modo com relação à vida futura e fazei provisão de tudo quanto ali vos possais utilizar.
Ao viajante que chega a um albergue, lhe é oferecido bom alojamento, desde que possa pagar. A outro, de recursos mais modestos, toca um menos agradável. Quanto ao que nada tenha de seu, vai dormir sobre a palha. Assim acontece com o homem, à sua chegada no mundo dos Espíritos; seu lugar ali está subordinado aos seus haveres (bens da alma).
Não será, todavia, com o seu ouro que ele o pagará. Ninguém lhe perguntará: “Quanto tínheis na Terra?” “Que posição ocupava?” “Eras príncipe ou operário?”
Perguntar-lhe-ão: “Que trazes contigo?”
Não se avaliarão os seus bens, nem os seus títulos, mas a soma das virtudes que possua. Ora, sob esse aspecto, o operário pode ser mais rico do que o príncipe.
Em vão alegará que antes de partir da Terra pagou a peso de ouro a sua entrada no outro mundo. Responder-lhe-ão: Os lugares aqui não se compram: conquistam-se por meio da prática do bem.
Com a moeda terrestre pudeste comprar campos, casas, palácios; aqui, tudo se paga com as qualidades do coração. És rico dessas qualidades? Sê bem-vindo e vai para um dos lugares da primeira categoria, onde te esperam todas as venturas. És pobre delas? Vai para um dos da última, onde serás tratado de acordo com os teus haveres. Pascal. (Genebra. 1860.)
Os bens da Terra pertencem a Deus, que os distribui à vontade, não sendo o homem senão o usufrutuário, o administrador mais ou menos íntegro e inteligente desses bens. [E Já foi dito há muito tempo que “cada um prestará conta da sua administração”...]
Tanto eles não constituem propriedade individual do homem, que Deus anula freqüentemente todas as previsões, o que faz a riqueza escapar daquele que se julga com os melhores títulos para possuí-la...
14-XVI/Evang. Seg. o Esp – Desprendimento dos bens terrenos – Venho, meus irmãos, meus amigos, trazer-vos o meu óbolo, a fim de vos ajudar a avançar, com desassombro, pela senda do aperfeiçoamento em que entrastes. Nós nos devemos uns aos outros. A regeneração só será possível mediante a união sincera e fraternal entre os Espíritos e os encarnados.
O amor aos bens terrenos é um dos mais fortes entraves ao vosso adiantamento moral e espiritual.
Pelo apego à posse de tais bens, destruís as vossas faculdades de amar, ao aplicá-las todas às coisas materiais.
Sede sinceros: a riqueza proporciona uma felicidade sem mescla?
Quando vossos cofres estão cheios, não há sempre um vazio no vosso coração?
No fundo dessa cesta de flores não há sempre um réptil a ocultar-se?
Compreendo o homem que, por meio de trabalho honrado e assíduo, ganhou uma fortuna; mas dessa satisfação, muito natural e que Deus aprova, a um apego que absorve todos os outros sentimentos e paralisa os impulsos do coração vai grande distância, tão grande quanto a que separa a prodigalidade exagerada da sórdida avareza.
Dois vícios entre quais Deus colocou a caridade, santa e salutar virtude que ensina o rico a dar sem ostentação, para que o pobre recebe sem baixeza.
Quer a fortuna vos tenha vindo da vossa família, quer a tenhais ganho com o vosso trabalho, há uma coisa que não deveis esquecer jamais: é que tudo vem de Deus, tudo retorna a Deus. Nada vos pertence na Terra, nem mesmo o vosso corpo: a morte vos despoja dele, como de todos os bens materiais.
Sois depositários e não proprietários, não vos iludais. Deus vos emprestou, tendes que lhe restituir: e Ele vos empresta com a condição de que o supérfluo, pelo menos, reverta em favor dos que não têm sequer o necessário.
Um dos vossos amigos vos empresta certa quantia. Por pouco honesto que sejais, fazeis questão de restituí-la escrupulosamente e lhe ficais agradecido. Pois bem: essa é a posição de todo homem rico. Deus é o amigo celestial, que lhe emprestou a riqueza: Ele não pede para si mais do que o amor e o reconhecimento do rico, exigindo deste, porém, que por sua vez dê aos pobres, visto que, são seus filhos, tanto quanto ele.
Os bens que Deus vos confiou despertam nos vossos corações, ardente e desvairada cobiça. Já pensaste, quando vos apegais imoderadamente a uma riqueza perecível e passageira como vós mesmos, que um dia tereis de prestar contas ao Senhor daquilo que vos veio dele?
Esqueceis que, pela riqueza, vos revestistes do caráter sagrado de ministros da caridade na
Terra, para serdes os seus dispensadores inteligentes?
Quando usais somente em vosso proveito aquilo que vos foi confiado, que sois, senão depositários infiéis?
A morte, inflexível, inexorável, rasga o véu sob o qual vos ocultáveis e vos força a prestar contas ao amigo que vos favorecera e que nesse momento enverga diante de vós a toga de juiz.
É em vão que procurais iludir-vos na Terra, colorindo com o nome de virtude o que muitas vezes não passa de egoísmo.
Em vão chamais economia e previdência ao que é apenas cupidez e avareza, ou generosidade ao que não passa de prodigalidade em proveito vosso.
“...Todo aquele que possui o supérfluo, está, de certa forma, tirando de alguém que não tem o necessário e por isso mesmo é usurpador...”
Claro que, enquanto estivermos por aqui, precisamos usar os bens terrenos para satisfação de nossas necessidades de sobrevivência do corpo. Dessa sobrevivência depende a execução do programa a que cada um vem executar para o seu próprio progresso.
Então, cada um precisa do necessário e é aí que a coisa complica porque se torna difícil estabelecer os limites do necessário, segundo o entendimento de todos.
Ninguém, em sã consciência Cristã, necessita do Supérfluo. E que é o supérfluo?
Não é muito difícil conhecermos o que é necessário e o que é o supérfluo, se, para tanto, tomarmos para modelo de conduta e de sobrevivência, o exemplo de Espíritos Superiores que já estiveram entre nós:
O primeiro e o maior deles, passado por aqui, neste Planeta, é Jesus. Basta perguntarmos o que seria necessário para Ele naquela época que renteou conosco as necessidades do corpo?
Mesmo que os tempos de hoje, são outros com outras necessidades, imagino que se o tempo de Jesus fosse hoje, as suas necessidades de sobrevivência seriam as estritamente necessárias.
Perguntemos e cada um responde por si mesmo.
Jesus tinha um guarda-roupa com várias peças? Que tipo de calçado usava? [sandálias, mas não havaianas].
Jesus possuía bens de valor? Imóveis? Animais de propriedade? {“...Na sua entrada triunfal em Jerusalém, precisou de tomar emprestado um jumentinho...”]
Jesus andava com dinheiro? [nem precisava, porque ele multiplicou pães e peixes]
Jesus tinha casa própria? [imagine! {Ele é governador do planeta, portanto, Senhor do Mundo que vivemos}
Jesus, pelo que sei, não tinha nada ou quase nada de bens terrenos (materiais). Todavia, hão de se perguntar? Mas Jesus era, ou melhor, é Jesus!!
Então citamos outros menores que Jesus, suponho, perdoe-me se me se tiver equivocado.
Francisco de Assis nasceu em berço de ouro, porém, decidiu, quando percebeu que seu pai era escravo dos bens materiais, sair nu de casa, devolvendo inclusive a roupa que o pai lhe comprara. Saiu nu, isso mesmo!
Claro que ele não passou a viver pelado! Contudo passou a viver da maneira mais simples que lhe era possível e que não atentasse ao pudor!
Francisco de Assis não tinha nada ou quase nada deste Mundo. Assim como Jesus, ou melhor, a exemplo de Jesus tinha virtudes, sabedoria e amor, amor altruístico, universal.
Francisco de Paula Cândido Xavier, o Chico Xavier, como era popularmente conhecido, o homem santo, o homem amor, o homem caridade, simplicidade, abnegação, humildade, sobrevivia com irrisório salário que mal dava para remediar sua sobrevivência enquanto no corpo físico!
Esses Espíritos deixaram rastros de bondade, caridade, humildade, de abnegação e doaram a Humanidade bens valorosos como exemplos de dignidade, sabedoria e amor ao próximo mais que qualquer de todos os potentados que já pisaram este Planeta!
Não é muito difícil saber que aquela peça de roupa que está sem uso há mais de seis meses, ou aquele par de sapatos com o mesmo tempo ou mais em desuso ou aquele livro que é só consultado apenas pelas traças e ainda não pelos cupins porque assim já teria virado farinha de celulose ou de terra e mais aqueles outros bens que apenas ocupam espaço ocioso, mas tem de estar ali, sem contar os bens que se pagam locação ou segurança para constar do cadastros de nossos bens (investimentos) são, pois, assim considerados supérfluos.
A questão não é simplesmente possuir, mas administrar em favor da sua sobrevivência e da do próximo. Possuir, mas não ser escravo do que possui. Lá trás, foi dito que não somos dono de nada, mas depositário fiel ou infiel de bens e valores que Deus pedirá conta, um dia, do que fizemos com eles: os bens supérfluos que são aqueles além das nossas necessidades corporais...
Se eu tenho dois pares de sapatos, mas só posso usar um par de cada vez. Qual a justificativa de ter dois? Quando um par acaba eu compro outro! O outro par que está estocado não supérfluo? Se eu tenho dois, é possível que alguém esteja sem nenhum par... Tem gente que não concordará comigo sobre o que é necessário e o que é supérfluo, mas antes de me contestar, consulte o seu egoísmo e o seu orgulho, primeiro, e depois me conteste.
Não se condena o uso, mas, sim, o abuso, o excesso, os quais, dentro dos princípios Cristãos não têm razão de ser.
Que cada um que tenha o supérfluo, Procure dar uma aplicação útil a tudo que detém temporariamente e estará isento de ser admoestado pelo verdadeiro proprietário de tudo desde mundo, que é Deus, quando for dar conta de sua administração e dos bens dos quais foi depositário.
- Antes de mais nada, uma pergunta se faz necessária: precisamos saber de que, realmente, somos donos? ou o que realmente possuímos neste Mundo?
O item 9 do Capítulo XVI de O Evangelho Segundo o Espiritismo nos responde: “... O homem só possui em plena propriedade aquilo que lhe é dado levar deste mundo. Do que encontra ao chegar e deixa ao partir, goza ele enquanto aqui permanece.
Desde, porém, que é forçado a abandonar tudo isso, não tem a posse real das suas riquezas, mas simplesmente, o usufruto.
Que possui ele, então?
Nada do que é de uso do corpo;
Porém possui tudo o que é de uso da alma: a inteligência, os conhecimentos, as qualidades morais. Isso é o que ele traz e leva consigo, o que ninguém lhe pode arrebatar, o que lhe será de muito mais utilidade no outro mundo do que neste.
Depende de ele ser mais rico ao partir do que ao chegar, porque, daquilo que tiver adquirido em bem, resultará a sua posição futura.
Quando um homem vai a um país distante, constitui a sua bagagem de objetos utilizáveis nesse país; não se preocupa com os que ali lhe seriam inúteis. Procedei do mesmo modo com relação à vida futura e fazei provisão de tudo quanto ali vos possais utilizar.
Ao viajante que chega a um albergue, lhe é oferecido bom alojamento, desde que possa pagar. A outro, de recursos mais modestos, toca um menos agradável. Quanto ao que nada tenha de seu, vai dormir sobre a palha. Assim acontece com o homem, à sua chegada no mundo dos Espíritos; seu lugar ali está subordinado aos seus haveres (bens da alma).
Não será, todavia, com o seu ouro que ele o pagará. Ninguém lhe perguntará: “Quanto tínheis na Terra?” “Que posição ocupava?” “Eras príncipe ou operário?”
Perguntar-lhe-ão: “Que trazes contigo?”
Não se avaliarão os seus bens, nem os seus títulos, mas a soma das virtudes que possua. Ora, sob esse aspecto, o operário pode ser mais rico do que o príncipe.
Em vão alegará que antes de partir da Terra pagou a peso de ouro a sua entrada no outro mundo. Responder-lhe-ão: Os lugares aqui não se compram: conquistam-se por meio da prática do bem.
Com a moeda terrestre pudeste comprar campos, casas, palácios; aqui, tudo se paga com as qualidades do coração. És rico dessas qualidades? Sê bem-vindo e vai para um dos lugares da primeira categoria, onde te esperam todas as venturas. És pobre delas? Vai para um dos da última, onde serás tratado de acordo com os teus haveres. Pascal. (Genebra. 1860.)
Os bens da Terra pertencem a Deus, que os distribui à vontade, não sendo o homem senão o usufrutuário, o administrador mais ou menos íntegro e inteligente desses bens. [E Já foi dito há muito tempo que “cada um prestará conta da sua administração”...]
Tanto eles não constituem propriedade individual do homem, que Deus anula freqüentemente todas as previsões, o que faz a riqueza escapar daquele que se julga com os melhores títulos para possuí-la...
14-XVI/Evang. Seg. o Esp – Desprendimento dos bens terrenos – Venho, meus irmãos, meus amigos, trazer-vos o meu óbolo, a fim de vos ajudar a avançar, com desassombro, pela senda do aperfeiçoamento em que entrastes. Nós nos devemos uns aos outros. A regeneração só será possível mediante a união sincera e fraternal entre os Espíritos e os encarnados.
O amor aos bens terrenos é um dos mais fortes entraves ao vosso adiantamento moral e espiritual.
Pelo apego à posse de tais bens, destruís as vossas faculdades de amar, ao aplicá-las todas às coisas materiais.
Sede sinceros: a riqueza proporciona uma felicidade sem mescla?
Quando vossos cofres estão cheios, não há sempre um vazio no vosso coração?
No fundo dessa cesta de flores não há sempre um réptil a ocultar-se?
Compreendo o homem que, por meio de trabalho honrado e assíduo, ganhou uma fortuna; mas dessa satisfação, muito natural e que Deus aprova, a um apego que absorve todos os outros sentimentos e paralisa os impulsos do coração vai grande distância, tão grande quanto a que separa a prodigalidade exagerada da sórdida avareza.
Dois vícios entre quais Deus colocou a caridade, santa e salutar virtude que ensina o rico a dar sem ostentação, para que o pobre recebe sem baixeza.
Quer a fortuna vos tenha vindo da vossa família, quer a tenhais ganho com o vosso trabalho, há uma coisa que não deveis esquecer jamais: é que tudo vem de Deus, tudo retorna a Deus. Nada vos pertence na Terra, nem mesmo o vosso corpo: a morte vos despoja dele, como de todos os bens materiais.
Sois depositários e não proprietários, não vos iludais. Deus vos emprestou, tendes que lhe restituir: e Ele vos empresta com a condição de que o supérfluo, pelo menos, reverta em favor dos que não têm sequer o necessário.
Um dos vossos amigos vos empresta certa quantia. Por pouco honesto que sejais, fazeis questão de restituí-la escrupulosamente e lhe ficais agradecido. Pois bem: essa é a posição de todo homem rico. Deus é o amigo celestial, que lhe emprestou a riqueza: Ele não pede para si mais do que o amor e o reconhecimento do rico, exigindo deste, porém, que por sua vez dê aos pobres, visto que, são seus filhos, tanto quanto ele.
Os bens que Deus vos confiou despertam nos vossos corações, ardente e desvairada cobiça. Já pensaste, quando vos apegais imoderadamente a uma riqueza perecível e passageira como vós mesmos, que um dia tereis de prestar contas ao Senhor daquilo que vos veio dele?
Esqueceis que, pela riqueza, vos revestistes do caráter sagrado de ministros da caridade na
Terra, para serdes os seus dispensadores inteligentes?
Quando usais somente em vosso proveito aquilo que vos foi confiado, que sois, senão depositários infiéis?
A morte, inflexível, inexorável, rasga o véu sob o qual vos ocultáveis e vos força a prestar contas ao amigo que vos favorecera e que nesse momento enverga diante de vós a toga de juiz.
É em vão que procurais iludir-vos na Terra, colorindo com o nome de virtude o que muitas vezes não passa de egoísmo.
Em vão chamais economia e previdência ao que é apenas cupidez e avareza, ou generosidade ao que não passa de prodigalidade em proveito vosso.
“...Todo aquele que possui o supérfluo, está, de certa forma, tirando de alguém que não tem o necessário e por isso mesmo é usurpador...”
Claro que, enquanto estivermos por aqui, precisamos usar os bens terrenos para satisfação de nossas necessidades de sobrevivência do corpo. Dessa sobrevivência depende a execução do programa a que cada um vem executar para o seu próprio progresso.
Então, cada um precisa do necessário e é aí que a coisa complica porque se torna difícil estabelecer os limites do necessário, segundo o entendimento de todos.
Ninguém, em sã consciência Cristã, necessita do Supérfluo. E que é o supérfluo?
Não é muito difícil conhecermos o que é necessário e o que é o supérfluo, se, para tanto, tomarmos para modelo de conduta e de sobrevivência, o exemplo de Espíritos Superiores que já estiveram entre nós:
O primeiro e o maior deles, passado por aqui, neste Planeta, é Jesus. Basta perguntarmos o que seria necessário para Ele naquela época que renteou conosco as necessidades do corpo?
Mesmo que os tempos de hoje, são outros com outras necessidades, imagino que se o tempo de Jesus fosse hoje, as suas necessidades de sobrevivência seriam as estritamente necessárias.
Perguntemos e cada um responde por si mesmo.
Jesus tinha um guarda-roupa com várias peças? Que tipo de calçado usava? [sandálias, mas não havaianas].
Jesus possuía bens de valor? Imóveis? Animais de propriedade? {“...Na sua entrada triunfal em Jerusalém, precisou de tomar emprestado um jumentinho...”]
Jesus andava com dinheiro? [nem precisava, porque ele multiplicou pães e peixes]
Jesus tinha casa própria? [imagine! {Ele é governador do planeta, portanto, Senhor do Mundo que vivemos}
Jesus, pelo que sei, não tinha nada ou quase nada de bens terrenos (materiais). Todavia, hão de se perguntar? Mas Jesus era, ou melhor, é Jesus!!
Então citamos outros menores que Jesus, suponho, perdoe-me se me se tiver equivocado.
Francisco de Assis nasceu em berço de ouro, porém, decidiu, quando percebeu que seu pai era escravo dos bens materiais, sair nu de casa, devolvendo inclusive a roupa que o pai lhe comprara. Saiu nu, isso mesmo!
Claro que ele não passou a viver pelado! Contudo passou a viver da maneira mais simples que lhe era possível e que não atentasse ao pudor!
Francisco de Assis não tinha nada ou quase nada deste Mundo. Assim como Jesus, ou melhor, a exemplo de Jesus tinha virtudes, sabedoria e amor, amor altruístico, universal.
Francisco de Paula Cândido Xavier, o Chico Xavier, como era popularmente conhecido, o homem santo, o homem amor, o homem caridade, simplicidade, abnegação, humildade, sobrevivia com irrisório salário que mal dava para remediar sua sobrevivência enquanto no corpo físico!
Esses Espíritos deixaram rastros de bondade, caridade, humildade, de abnegação e doaram a Humanidade bens valorosos como exemplos de dignidade, sabedoria e amor ao próximo mais que qualquer de todos os potentados que já pisaram este Planeta!
Não é muito difícil saber que aquela peça de roupa que está sem uso há mais de seis meses, ou aquele par de sapatos com o mesmo tempo ou mais em desuso ou aquele livro que é só consultado apenas pelas traças e ainda não pelos cupins porque assim já teria virado farinha de celulose ou de terra e mais aqueles outros bens que apenas ocupam espaço ocioso, mas tem de estar ali, sem contar os bens que se pagam locação ou segurança para constar do cadastros de nossos bens (investimentos) são, pois, assim considerados supérfluos.
A questão não é simplesmente possuir, mas administrar em favor da sua sobrevivência e da do próximo. Possuir, mas não ser escravo do que possui. Lá trás, foi dito que não somos dono de nada, mas depositário fiel ou infiel de bens e valores que Deus pedirá conta, um dia, do que fizemos com eles: os bens supérfluos que são aqueles além das nossas necessidades corporais...
Se eu tenho dois pares de sapatos, mas só posso usar um par de cada vez. Qual a justificativa de ter dois? Quando um par acaba eu compro outro! O outro par que está estocado não supérfluo? Se eu tenho dois, é possível que alguém esteja sem nenhum par... Tem gente que não concordará comigo sobre o que é necessário e o que é supérfluo, mas antes de me contestar, consulte o seu egoísmo e o seu orgulho, primeiro, e depois me conteste.
Não se condena o uso, mas, sim, o abuso, o excesso, os quais, dentro dos princípios Cristãos não têm razão de ser.
Que cada um que tenha o supérfluo, Procure dar uma aplicação útil a tudo que detém temporariamente e estará isento de ser admoestado pelo verdadeiro proprietário de tudo desde mundo, que é Deus, quando for dar conta de sua administração e dos bens dos quais foi depositário.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
3º Passo na Busca da Reforma Íntima...
Vimos que o 1º passo é encetar uma viagem rumo ao Self, o Eu superior, ou seja, viajar para dentro de si. Todos os segredos, todos os arcanos estão dentro de nós, no âmgo de nosso Ser, onde se encontra a nossa cosciência, a voz do Criador.
Mas o homem insiste em viajar para fora, em se preocupar com os defeitos do outro. O segundo passo é uma disciplina dos pensamentos e das palavras. Lembremos que o grande médium Francisco Cândido de Paula Xavier quando do inicio de seu mediuanato, Emmanuel lhe recomendou disciplina no pensar, disciplina no falar e disciplina no agir, no fazer. A mensagem No Retoque da Palavra, do eminente Espírito André Luiz, nos leva a refletir sobre o pensamento e sobra a palavra com muita propriedade.
Ainda no 2º passo apresentamos um plano de meta diário para si melhorar intimamente. E o
3º passo é tentar eliminar os vícios, segundo imagino. Pode haver outro passo com mais prioridade, porém, eu fico ainda com o abandonar os vícios, senão vejamos:
Os vícios ainda constituem uma maneira enganosa de fugirmos da realidade que somos e das responsabilidades que assumimos. Os vícios em geral desde os mais leves como o tabaco até os mais pesados como as drogas, passando pela maledicência, os maus ambientes só nos degradam física e moralmente.
Consome nossa saúde (nossas energias) e nossos valores morais, atirando-nos ao abismo da miséria moral e espiritual.
O tabaco, o álcool, as drogas em geral nos dão uma falsa sensação de liberdade e liberação do senso crítico, temporária e fugidia. Durante o efeito das drogas a pessoa perde o senso da razão e da responsabilidade e acha que o mundo é uma ilusão.
Passado o efeito, vêm as consequências desagradáveis. Primeiro é a reação do organismo que não foi planejado ou projetado para aceitar esse tipo de agressão e reage por meio dos sintomas e depois pelas enfermidades (dor de cabeça, mal-estar, ressaca, distúrbios e disfunções orgânicas e fisiológicas).
Em seguida os prejuízos morais: falta ao serviço, demissão do emprego, reações contrárias da família, deixa de cumprir com a palavra, com os deveres, com as obrigações.
O viciado teimoso em continuar no vício vai perdendo terreno na sociedade para acabar sendo excluído dela e indo para na sargeta.
Não fosse só isso, ele está se mantando lentamente (suicídio indireto).
O problema maior do vicidado é que, a esta altura, é dependente da droga e portanto um doente em potencial, mas não admite que é tudo isso. Ele sempre diz que quando quiser parar, consegue. Mas na verdade, isso não acontece porque a dependência do organismo fala mais alto que a sua vontade.
A maioria chegam ao fundo do poço sob os protestos da família e vão à óbito.
Descançou? Não!
Continua dependente e o sofrimento aumenta no mundo das almas ou dos Espíritos.
Para esses, o vício é o Senhor todo poderoso e (eles) os viciados, o escravo submisso, pasivo que caminha para a miséria moral e espiritual (decadência).
Nada de condenação de nossa parte porque todos têm o livre-arbítrio e são criados falíveis, mas perfectíveis, podem levar a vida como lhe aprouve, ou seja, como deseja e quando se cansar ou se saturar pelo sofrimento, buscam se melhorar. O viciado dependente é um peso oneroso para a família e para a sociedade, para o governo. É, portanto, uma pessoa infelicitada por conta própria. Não pode reclamar nem acusar a ninguém dos seus infortúnios. Ele é o único culpado porque ninguém lhe dá droga boca à abaixo ou coloca cigarro na boca de ninguém, é (ele) viciado quem vai ao encontro da droga e não o cntrário....
Mas o homem insiste em viajar para fora, em se preocupar com os defeitos do outro. O segundo passo é uma disciplina dos pensamentos e das palavras. Lembremos que o grande médium Francisco Cândido de Paula Xavier quando do inicio de seu mediuanato, Emmanuel lhe recomendou disciplina no pensar, disciplina no falar e disciplina no agir, no fazer. A mensagem No Retoque da Palavra, do eminente Espírito André Luiz, nos leva a refletir sobre o pensamento e sobra a palavra com muita propriedade.
Ainda no 2º passo apresentamos um plano de meta diário para si melhorar intimamente. E o
3º passo é tentar eliminar os vícios, segundo imagino. Pode haver outro passo com mais prioridade, porém, eu fico ainda com o abandonar os vícios, senão vejamos:
Os vícios ainda constituem uma maneira enganosa de fugirmos da realidade que somos e das responsabilidades que assumimos. Os vícios em geral desde os mais leves como o tabaco até os mais pesados como as drogas, passando pela maledicência, os maus ambientes só nos degradam física e moralmente.
Consome nossa saúde (nossas energias) e nossos valores morais, atirando-nos ao abismo da miséria moral e espiritual.
O tabaco, o álcool, as drogas em geral nos dão uma falsa sensação de liberdade e liberação do senso crítico, temporária e fugidia. Durante o efeito das drogas a pessoa perde o senso da razão e da responsabilidade e acha que o mundo é uma ilusão.
Passado o efeito, vêm as consequências desagradáveis. Primeiro é a reação do organismo que não foi planejado ou projetado para aceitar esse tipo de agressão e reage por meio dos sintomas e depois pelas enfermidades (dor de cabeça, mal-estar, ressaca, distúrbios e disfunções orgânicas e fisiológicas).
Em seguida os prejuízos morais: falta ao serviço, demissão do emprego, reações contrárias da família, deixa de cumprir com a palavra, com os deveres, com as obrigações.
O viciado teimoso em continuar no vício vai perdendo terreno na sociedade para acabar sendo excluído dela e indo para na sargeta.
Não fosse só isso, ele está se mantando lentamente (suicídio indireto).
O problema maior do vicidado é que, a esta altura, é dependente da droga e portanto um doente em potencial, mas não admite que é tudo isso. Ele sempre diz que quando quiser parar, consegue. Mas na verdade, isso não acontece porque a dependência do organismo fala mais alto que a sua vontade.
A maioria chegam ao fundo do poço sob os protestos da família e vão à óbito.
Descançou? Não!
Continua dependente e o sofrimento aumenta no mundo das almas ou dos Espíritos.
Para esses, o vício é o Senhor todo poderoso e (eles) os viciados, o escravo submisso, pasivo que caminha para a miséria moral e espiritual (decadência).
Nada de condenação de nossa parte porque todos têm o livre-arbítrio e são criados falíveis, mas perfectíveis, podem levar a vida como lhe aprouve, ou seja, como deseja e quando se cansar ou se saturar pelo sofrimento, buscam se melhorar. O viciado dependente é um peso oneroso para a família e para a sociedade, para o governo. É, portanto, uma pessoa infelicitada por conta própria. Não pode reclamar nem acusar a ninguém dos seus infortúnios. Ele é o único culpado porque ninguém lhe dá droga boca à abaixo ou coloca cigarro na boca de ninguém, é (ele) viciado quem vai ao encontro da droga e não o cntrário....
domingo, 12 de setembro de 2010
2° passo da reforma íntima, continuação...
1 - Evitar falar das pessoas. Procure falar com as pessoas;
2 - Evitar enxergar ou declinar os defeitos dos outros e muito menos exprobrá-los sobre isso;
3 - Evitar fazer zombarias e brincadeiras de mau gosto com quem quer que seja;
4 - Manter-se neutro, ao ouvir conversas e referências menos felizes de outras pessoas;
5 - Não criticar, não julgar ou condenar sob nenhum pretoxto ou alegação;
6 - Não se irritar com nada nem com ninguém;
7 - Começar a agradecer por tudo, reclamar menos. Vigiar-se mais à luz da oração;
8 - Ouvir com atenção! Falar! só quando solicitado. Mesmo assim, não prolongar os assuntos;
9 - Respeitar-se! Respeitar os outros e a tudo (falar o menos possível);
10 - Tolerar qualquer ofensa, de quem quer que seja sem reclamar e ainda orar pelo ofensor, nosso instrutor, naquele momento.
Obs - Esse roteiro, deve ser exercitado diariamente com uma auto-avaliação no final do dia (se desejar, ao deitar-se)
2 - Evitar enxergar ou declinar os defeitos dos outros e muito menos exprobrá-los sobre isso;
3 - Evitar fazer zombarias e brincadeiras de mau gosto com quem quer que seja;
4 - Manter-se neutro, ao ouvir conversas e referências menos felizes de outras pessoas;
5 - Não criticar, não julgar ou condenar sob nenhum pretoxto ou alegação;
6 - Não se irritar com nada nem com ninguém;
7 - Começar a agradecer por tudo, reclamar menos. Vigiar-se mais à luz da oração;
8 - Ouvir com atenção! Falar! só quando solicitado. Mesmo assim, não prolongar os assuntos;
9 - Respeitar-se! Respeitar os outros e a tudo (falar o menos possível);
10 - Tolerar qualquer ofensa, de quem quer que seja sem reclamar e ainda orar pelo ofensor, nosso instrutor, naquele momento.
Obs - Esse roteiro, deve ser exercitado diariamente com uma auto-avaliação no final do dia (se desejar, ao deitar-se)
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